Gulbenkian: Jardins e Edifícios com Descobertas Permanentes
A Best Experience Lisbon esteve na Fundação Gulbenkian e, como habitual, cada visita é sempre uma descoberta. Obra devida a Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955), homem de negócios, colecionador de arte e filantropo de origem arménia, tem no Jardim um dos seus esplendores.
Retomam-se neste verão, com o Jardim no apogeu, o ciclo de visitas ao Jardim e ao Edifício Gulbenkian, tornando possível conhecer o Jardim e o Edifício de várias perspetivas, nomeadamente às quartas-feiras ao final da tarde.
Existem igualmente vários percursos permanentes pelo Jardim, delineados por Gonçalo Ribeiro Telles, o arquiteto paisagista responsável pelo projeto do jardim. Ribeiro Telles propôs-nos três hipóteses: o Percurso da Luz e da Sombra, o Percurso do Lago e o Percurso da Orla.
Os percursos propostos por Ribeiro Telles, além de nos oferecerem uma vivência do jardim de hoje, propõem-nos também uma viagem, uma incursão, aos conceitos fundadores deste espaço, à história de todo o processo de construção e à história deste lugar. Com este roteiro consegue-se uma breve ideia das distintas espacialidades deste jardim oferece. Para que essa descoberta e experiência sejam plenas é necessário usar os sentidos. Porque é através deles que interiorizamos e nos apropriamos do mundo vivo que o Jardim Gulbenkian é.
O Percurso Luz e Sombra deixa descobrir a sucessão de cenários do jardim. Já o Percurso do Lago, considerado o coração do jardim, acede-se a ele através dos diversos pequenos trajetos, quase secretos. A densidade da vegetação não permite vislumbrar o ponto de chegada, mas a escolha das plantas foi pensada para deixar adivinhar a presença da água.
O Percurso das Orlas explora o sentido de limite, de extremidade, e é completamente novo, revela novos lugares e momentos que surgiram no contexto das novas intervenções de 2000.
Há ainda dois outros percursos sugeridos pela Fundação: o Percurso dos Cheiros, que tem na Primavera o auge, e, claro, apela à descoberta pelo olfato e o Percurso das Vistas que incita a uma visita ao jardim nas várias estações, descobrindo “outros jardins”, cores e mesmo cheiros.
Os edifícios e o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian constituem partes de uma intervenção total. Completam-se e valorizam-se mutuamente, tanto no que diz respeito a aspetos estéticos, como no que toca à função própria de cada lugar e aos respetivos ambientes.
A Fundação Calouste Gulbenkian oferece integra o Centro de Arte Moderna, o Museu e diversas lojas e restaurantes, além de ter disponível uma Biblioteca de Arte e diversos auditórios com uma extensa e seletiva programação cultural.
Venha conhecer de perto um dos ícones de Lisboa e de Portugal.